Dançar é um movimento sagrado que se aviva e enriquece por entre os tempos. Dançar, bailar, rodopiar, sempre foi um fascínio para quem dança e tem o poder de mobilizar energias de forma intensa e singular.
Bailar com coração e alma é algo mágico, arrebatador e nos transforma em algo novo naquele justo momento – um ser em balanço, a flutuar. Ao som de uma bela canção ou mesmo de uma música imaginária, a dança pode ser linda de qualquer forma.
A obra de hoje a que chamamos “Dança” é de puro enlevo e faz parte da “Coleção Encantamentos”. Teve como inspiração a canção “A Linha e o Linho”, de Gilberto Gil.
Ao ouvir a música pela primeira vez cada um de nós do Grupo Matizes Dumont identificou-se com a letra que começa assim:
“É a sua vida que eu quero bordar na minha
Como se eu fosse o pano e você fosse a linha
E a agulha do real nas mãos da fantasia
Fosse bordando ponto a ponto nosso dia a dia”…
O casal enamorado dessa tela parece bailar com arroubos dos amantes e tocar em sentimentos desde os mais secretos aos mais claros como a água de nascente.
Ahhh!…Fomos buscar as cores e intensos amarelos no “Beijo” de Gustav Klimt, e hoje ao contemplar essa obra olho com o mesmo olhar encantado de quem dançou em todos os “bailes da vida”, nas hora-dançantes com os rodopios do vento em
disparada no coração em alvoroço.
Permita-se bailar!
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