Olá, bordadeiras(os)!
Hoje iremos falar um pouco sobre como funciona o nosso processo de reprodução das gravuras certificadas que vocês recebem em casa.
O que é fine art?
O termo “fine art”, que vem da língua inglesa, significa “belas artes”. Este termo pode ser aplicado às técnicas de arte, categorias de fotografia e também à impressão de arte (impressão fine art).
Outra nomenclatura muito usada para esta técnica é giclée. Um giclée é um processo de impressão por microjato de tinta mineral sobre um papel. É uma técnica recente desenvolvida com o avanço da tecnologia de impressão. Vem ganhando muito espaço no universo da fotografia e artes visuais por sua qualidade.
A impressão fine art ou giclée tem um conceito amplo e que pode ser dividido em requisitos para que seja considerado um processo de arte, com qualidade de conservação museológica. O processo de impressão é feito a partir da obra de um artista, utilizando tinta de pigmento mineral e papéis de algodão. Existe todo um cuidado a cerca da qualidade da reprodução para garantir que tudo saia com a maior fidedignidade de cor possível em relação à obra. Este processo também proporciona uma durabilidade à obra, se conservada em condições ideias, de até 150 anos de duração.
Porque podemos considerar impressão fine art uma obra de arte?
Para além disto, uma obra de arte traz em si a visão, sentimentos, emoções do artista, reflete ricos momentos de criação. Assim, uma impressão de arte, deve ser entendida como uma das formas de expressão do artista e não uma simples cópia.
Além dele, diversos outros artistas famosos, produziram ou produzem edições limitadas como Fayga Ostrower, Osvaldo Goeldi, Alfredo Volpi , Iberê Camargo e Lívio Abramo. E mais recentemente Lotus Lobo em Belo Horizonte, Gilvan Samico e Eduardo Araújo em Olinda, dentre outros. Enfim, a reprodução é um recurso que está disponível por meio de várias técnicas para o artista explorar de forma criativa.
Para nós do grupo Matizes Dumont a ideia das gravuras surgiu em um contexto de democratização e acessibilidade à arte. Além disso, como uma forma diferente de nos expressarmos num conjunto de novas tecnologias disponíveis. Foi a união da ancestralidade com a modernidade. Uma combinação bonita de se ver.
Muito interessante, não sabia como era. Parabéns e obrigada por nos oferecer toda essa arte.