Acreditamos na arte e no bordado como um caminho. Caminho de descobertas e transformações.
O Grupo Matizes Dumont acredita na formação humana como um bordado, bordado que vai sendo urdido e pontilhado em nós. ENTRE FIOS, LINHAS, ENTRE NÓS E O OUTRO.
A nossa experiência estética nasceu nas cores e formas do cerrado. Nas transparências das águas e nas filigranas das samambaias e avencas.
Nasceu das brincadeiras nos barrancos de rios-riachos que percorreram vidas no interior dos Gerais de Minas.
Bordamos desde criança, nos entregamos ao bordado com alma, e de corpo todo. Buscamos Inovação, paixão pelo que fazemos, confiança no outro (a gente compartilha a bordação entre nós) com liberdade de escolhas. E assim Escolhemos bordar com ousadia e liberdade
Mas se me perguntarem como é mesmo que se ponteia e alinhava a liberdade?
E posso te responder que bordado livre é um estado de espírito.
O bordado é livre se você também estiver livre.
É algo interno, pessoal. Olhar, escutar, encantar-se.
Por isto dizemos que bordado livre é uma forma não convencional de expressão-poético visual, caminho por onde buscamos estética própria ao bordar com alma e ousadia.
Incessante busca de liberdade
O gesto livre e brincante de um criar que desafia a imaginação
O QUE A GENTE QUER É PROMOVER O ENCONTRO ENTRE LIBERDADE, SENSIBILIDADE, MEMÓRIA E TÉCNICAS.
A isto chamamos (A)BORDAR O SER, que é o mesmo que criar oportunidades para que seja revelado o ser que existe em você.
Ser criativo, sensível, ser amoroso, solidário, liberto.
Do aprendizado antigo, da vida de centenas de mulheres que bordam anonimamente, o ensinamento ancestral da mãe, há trinta anos escolhemos usar o bordado como linguagem poética, estética, visual, como resistência.
A mitologia mostra que desde a antiguidade o bordado foi utilizado como resistência.
No cotidiano brasileiro, muito antes de nós o bordado foi usado por centenas de mulheres que dentro de casa o usavam como prendas domésticas, para o enxoval dos filhos, melhorar a renda, e em alguns casos provavelmente como “SOBREVIVÊNCIA PSICOLÓGICA” diante da pressão da sociedade sobre a alma feminina, representada pelo círculo fechado do bastidor.
Homens também recorreram ao bordado como forma de resistência psicológica, como Artur Bispo do Rosário, Antônio Cândido, o marinheiro da Revolta das Chibatas, Leonilson, o grupo de Lampião. Mas está é uma conversa para outro dia.
Fantástico mundo!
Gostaria de participar e aprender a bordar.
Estou bordando pela primeira vez, bordado tem me ajudado muito, na minha vida pessoal e ter paciência e Amor por mim. Bordando eu me sinto feliz.
Paro de bordar por uns tempos, pela falta de tempo e correria do dia a dia, porém, quando recomeço, não quero mais parar, o bordado livre ativa a criatividade e acalma a mente. Obrigada por tudo!
Paro de bordar por uns tempos, pela falta de tempo e correria do dia a dia, porém, quando recomeço, não quero mais parar, o bordado livre ativa a criatividade e acalma a mente. Obrigada por tudo!