Tingimento em tecidos com elementos do cotidiano

Valorizando as raízes históricas das cores

A evolução do tingimento em tecidos e a importância das cores para o bordado

Bem-vindos ao mundo encantador do tingimento em tecido para o bordado! Desde os primórdios da humanidade, a tingimento em tecidos tem evoluído e se adaptado às necessidades e tendências de cada época. As cores sempre foram elementos fundamentais nessa técnica, tanto como suporte ou pano de fundo para o bordado, quanto para criar contrastes e destacar detalhes. No entanto, com a industrialização, a criação de pigmentos passou a oferecer maior variedade de cores e tonalidades, no entanto tornaram-se mais padronizadas e artificiais, afastando-se das raízes naturais. Além disso, o processo de produção, por vezes, é prejudicial ao meio ambiente. Por isso, há um retorno às fontes da natureza para a criação de cores, tão importantes nos processos criativos. Atualmente, há um resgate da utilização de pigmentos naturais extraídos de plantas e minerais para fazer um pano de fundo ou suporte, o que por si só consiste em um potencial transformador para o bordado.

Tecidos tingidos por Demóstenes .

Tecidos tingidos por Demóstenes .

Para o Matizes Dumont, a cor de um tecido para o bordado é fundamental para expressar uma ideia ou um sentimento. É importante transmitir uma emoção cuja escrita será com as cores e texturas desde o suporte, até às linhas com suas texturas. Nem sempre encontramos no mercado tecidos com as cores que idealizamos para conectar com o projeto de um bordado. O tingimento, ou pintura em tecido, é uma alternativa criativa e desafiadora para alcançar as cores desejadas.

Tingimento de tecido com casca de cebola roxa.

Cozimento de cebola roxa para tingir tecidos.

Neste artigo, exploraremos as possibilidades do tingimento em tecido para o bordado, apresentando técnicas simples e dicas para obter as cores mais vibrantes e naturais possíveis. Junte-se a nós nessa jornada de criatividade e descobertas! Uma curiosidade que exploramos neste artigo é que o processo de tingimento pode ser mais simples do que se imagina. Com a ajuda de elementos do cotidiano, como especiarias, cascas e sementes, é possível criar cores interessantes para o pano de fundo. Na verdade, é algo que já faz parte do trabalho do Matizes Dumont, em algumas de suas obras, usando temperos caseiros, e outros elementos encontrados na cozinha, na natureza em volta para obter as cores desejadas. Afinal, tingir o tecido com as próprias mãos pode trazer uma experiência única e prazerosa, além de adicionar um toque pessoal e criativo a seu bordado.

O tingimento em tecidos remonta aos primórdios da humanidade, com as culturas antigas utilizando pigmentos da terra, extraídas de sementes e castas para gerar tons para seus tecidos. Desde as pinturas rupestres até os primeiros tecidos rústicos feitos de forma artesanal, os pigmentos para as cores eram formados em processos de cocção em várias partes do mundo.

O tempo e as cores

Tecidos tingidos por Demóstenes .

Tecidos tingidos por Demóstenes .

Fiar, tingir, tecer e bordar são atividades muito antigas e que acompanham a humanidade em seus processos criativos ao longo dos tempos. Culturalmente são atividades que grupos de mulheres e homens exercem como resistências em relação a produção artesanal de fios, tecidos, de lã ou algodão. Além de produzir os fios, cores preciosas foram desenvolvidas a partir das nossas matas.

É importante entender as origens das cores utilizadas ao longo da história. Desde os povos antigos, as cores eram originárias de pigmentos naturais extraídos de plantas e minerais. Cada cultura atribui simbologias e significados específicos a cada cor utilizada em seus tecidos e roupas.

Importante ressaltar que o uso de cores em tecidos e roupas também está diretamente relacionado a diferentes épocas da história, aos movimentos migratórios, da navegação e ampliação do comércio das Índias, que trouxeram saberes de muitos povos sobre esse assunto.

Grãos de Urucum, utilizados para tingimentos de tecidos.

Grãos de Urucum, utilizados para tingimentos.

Com o passar dos anos, os métodos de tingimento e pintura em tecidos foram evoluindo, e viveram novas formas de obter cores, como a utilização de corantes sintéticos. Essa mudança trouxe uma gama maior de cores disponíveis no mercado, porém, seu processo industrializado provoca impactos negativos ao meio ambiente e riscos à saúde humana.

Ao longo da história, as cores utilizadas em roupas e tecidos variaram de acordo com as épocas e culturas. Por exemplo, na Idade Média, predominavam os tons pastéis e escuros, enquanto no Renascimento, as cores vivas e brilhantes eram muito utilizadas. Nessa época foram incluídos os azuis surpreendentes originários muitas vezes da pedra lápis lazúli, utilizadas em diferentes manufaturas e obras de arte e na indústria têxtil.

As cores nas sociedades antigas

As cores sempre tiveram um papel importante na expressão artística e cultural das sociedades antigas. Cada cultura atribuía significados diferentes às cores, o que refletia em suas tradições, crenças e rituais. Por exemplo, o vermelho, na cultura chinesa, simbolizava alegria e felicidade, enquanto na cultura ocidental, era associado a paixão e perigo. Já o azul era considerado sagrado pelos antigos egípcios, representando o Nilo, à proteção, e era associado ao céu e à divindade. Já o amarelo, simbolizava a eternidade. Na China, o vermelho era a cor da boa sorte e da felicidade, enquanto o branco era usado em funerais e representava a morte. Já na cultura grega, o vermelho era associado ao amor e à paixão. Já na Grécia antiga, a cor branca era utilizada em trajes de casamento, enquanto a cor vermelha era associada ao amor e à paixão. Povos originários brasileiros e de várias partes do mundo, usam cores a partir de frutos, raízes e terra para pinturas corporais, cheias de significados.

Painel em vermelho na Casa dos Vettii, uma das mais luxuosas residências de Pompeia.

Painel em vermelho na Casa dos Vettii, uma das mais luxuosas residências de Pompeia.

O tingimento em tecidos para o bordado com elementos do cotidiano tem raízes profundas na história.

Desde tempos muito antigos as comunidades utilizavam pigmentos a partir de elementos naturais. A partir da terra, das sementes, das cascas e raízes, cores foram inventadas para fazer registros em pedras e tingir tecidos rústicos. Provavelmente em algum dia alguém percebeu que esse processo deveria incluir a de cocção. Assim foi feito e as cores devem até ter ficado mais firmes, não é mesmo? Nessa época não havia variedade de cores, até surgir o uso da pedra lápis-lazúli, que dá origem a um belo pigmento azul, que tem diversos usos ornamentais, inclusive na fabricação de tintas utilizados nas pinturas medievais e do Renascimento.

Para ilustrar a importância das cores no tingimento em tecidos, podemos destacar algumas obras de arte e peças que apresentam as raízes históricas das cores e suas simbologias. Um exemplo é o famoso “Manto de Paracas”, um tecido cerimonial de lã fina encontrado no Peru, que apresenta uma grande variedade de cores naturais, como vermelho, verde, azul e amarelo. Esses núcleos eram dependentes de corantes naturais.

Detalhes de Manto de Paracas

Detalhes de Manto de Paracas. Fonte: Centro Cultural Inca Garcilaso

Com o desenvolvimento industrial isso foi se perdendo e hoje a industrial têxtil utiliza corantes e pigmentos artificiais, que são grandes poluente do nosso planeta. Situação que explica um movimento bonito de comunidades e artistas que tentam resgatar essas técnicas ancestrais para tingimento.

Atualmente o tingimento têxtil com corantes naturais aparece como uma alternativa sustentável para diferentes usos, principalmente na moda e no bordado. Muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas para buscar novas fontes de corante a partir da natureza, como o uso de cascas de árvores, sementes, raízes, frutos. Na sua cozinha você pode encontrar alguns itens que podem ajudar você a dar cor ou a(cor)dar sentidos no seu trabalho com bordados. É o que você pode experimentar a partir de hoje.

Demóstenes Dumont tingindo tecido com açafrão da terra

Demóstenes Dumont tingindo tecido com açafrão da terra

A busca e o retorno às fontes naturais para tingir tecidos

Hoje em dia, existe uma tendência de artistas e artesãos em buscar fontes naturais para a obtenção de cores e suas tonalidades, a fim de minimizar os impactos ambientais causados ​​pelos métodos de produção industrial, e dar um toque mais natural em suas criações.

Essa técnica ancestral de tingimento em tecidos pode ser aplicada de maneira criativa e contemporânea, usando elementos do cotidiano, que podem estar na sua cozinha, nos temperos, no vinho ou natureza cheia de sementes, raízes, frutos para a riqueza das cores em seu bordado.

O Matizes Dumont acredita que o tingimento em tecidos com elementos do cotidiano valoriza as raízes históricas das cores, e aspecto importante na escolha da cor de um suporte ou pano de fundo para o bordado. Esse é um dos aspectos de fundamental importância para expressar uma ideia ou um sentimento a ser passada para aquele que vai olhar a obra. Algumas obras nossas foram criadas a partir de tecidos tingidos por Demóstenes Dumont Vargas Filhos, nosso alquimista das cores.

Tecidos tingidos com pigmentos naturais, por Demóstenes, secando ao vento.

Tecidos tingidos por Demóstenes, secando ao vento.

Como tingir tecidos com pigmentos  naturais

Os mais simples pigmentos podem estar em sua cozinha, e o processo é simples, prático e seguro.

Para criar o seu suporte sugiro tecido em algodão. Para preparar o tingimento escolha entre as especiarias, legumes, folhas, chás e café. Lembre-se de ter à mão o sal e vinagre para fixar a cor. Vai precisar panela grande para fazer o cozimento e de uma bacia para apoiar você ao tirar da panela.

Paletas de cores diretamente da sua cozinha e da sua dispensa.

Celebre as cores quentes por meio de especiarias e outros itens da sua dispensa e obtenha cores vibrantes, que vão cativar pela surpresa de tons. Você pode experimentar misturar alguns deles como o açafrão e uma pitada de urucum ou café. Cascas de cebola e um tiquinho de café dão lindo resultado.

Pó de Açafrão, Urucum e Café. Utilizados para tingimentos de tecido.

Pó de Açafrão, Urucum e Café. Utilizados para tingimentos de tecido.

 

Para os amarronzados e terrosos use o café (pode ser coado ou borra, desde que sem açúcar).

Para os amarelados use açafrão, chá de marcela e chá preto e você pode misturar um pouco de café se quiser um tom mais puxado para o mostarda.

Para cores avermelhadas e alaranjados use o urucum, e pode dar um toque mais amarronzados e terrosos com um pouco de café, ou mais arroxeado com um golinho de vinho tinto.  Para as cores frias, temos os verdes vêm das folhas de erva-mate, carqueja, ou do espinafre. Para um tom arroxeado use o vinho; já os rosados podem ser extraídos da bela cor da beterraba, ou de frutas como o jambolão, a cereja, mirtilo e a cereja. Macerar as frutas e fazer um chá. Mas a cor de vinho vem mesmo, do vinho! Pode experimentar misturas.  A maravilhosa canela em pau vai servir para aquele branco envelhecido (perolado ou off-white).

Essa é uma experiência imperdível, barata, segura, e não vai afetar alérgicos, além disso, o meio ambiente vai agradecer sua atitude.

Casca de cebola utilizada para pigmentação.

Casca de cebola utilizada para pigmentação.

A importância do equilíbrio das cores no bordado e tingimento em tecidos

Bordar para mim é sempre um motivo de alegria e de aprendizados. Ao longo de minha vida como bordadeira, as cores sempre me cativaram. Esse processo da bordação é feito de escolhas – desde o tipo do tecido para o suporte, até a sua cor – espaços por onde agulhas e os fios mais delicados de seda, do algodão e da lã irão percorrer com liberdade e ousadia.

A evolução dos métodos de tingimento e pintura em tecidos influenciou o uso das cores ao longo da história. Encontrar o equilíbrio entre as cores do suporte e demais elementos de uma obra não é exclusividade de quem borda, mas de todos aqueles em cujos projetos incluam a cor. Por isso é importante destacar a relevância de compreendermos as raízes históricas das cores na pintura em tecidos para seu projeto com bordado.

Chá Preto, utilizado no tingimento de tecidos.

Chá Preto, utilizado no tingimento de tecidos.

Chegamos ao fim deste artigo que teve como objetivo explorar a técnica de pintura em tecidos para o bordado com elementos do cotidiano. Vimos a origem das cores nessa prática, as simbologias que as cores possuíam em diferentes culturas antigas e como a evolução dos métodos de tingimento e pintura em tecidos influenciou o uso das cores ao longo da história.

Mas é necessário ainda ressaltar como o processo de criar essas cores pode ser feito de forma consciente e sustentável. A técnica de tingimento em tecidos evoluiu ao longo dos anos, incorporando novos métodos e materiais, mas ainda tem suas raízes históricas profundamente enraizadas nas culturas antigas.

Bordado: Meu Interior. Tecido tingido com pigmentos naturais e bordado à mão com técnica de bordado livre.

Bordado: Meu Interior. Tecido tingido com pigmentos naturais.

O conhecimento sobre tingimento e as simbologias das cores pode agregar muito valor e significado a um projeto de bordado, quando você vai contar uma história ou fazer registros de sua emoção e com muito mais emoção!  Conhecimento que chega ao nosso tempo no bojo de uma arte engajada com a proteção da natureza, como é o caso da diminuição do uso de tintas químicas e do reaproveitamento de tecidos, que passa certamente pela valorização das raízes históricas das cores, dos saberes e fazeres de comunidades antigas por trás da pintura em tecidos.

A cor nos atrai, mobiliza e encanta, em todos os tempos e lugares, e o bordado pode ficar mais encantador com as cores feitas por você. Olhe ao seu redor! Experimente!

Ahh!… e não posso terminar sem lembrar da alegria das surpresas dos efeitos cromáticos que surgem durante o processo de tingimento, quando, acredite, o seu bordado começa.

assinatura Marilu Dumont

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37 Comentários

  1. Antônio Eustáquio Neves

    Sua de família onde o bordado senpre foi presente a todos momentos hoje um pouco menos.

    Responder
  2. Graziela de Matteo

    Excelente texto! Muito obrigada pela partilha! Por favor, em que momento o vinagre e o sal serão utilizados?

    Responder
    • Grupo Matizes Dumont

      Oi Graziela, que bom que gostou do texto. Vinagre e sal são utilizados na preparação do tecido, antes de fazer o tingimento. Saiba mais entrando para o Clube Matizes do Bordado e acessando o módulo MEU INTERIOR, o Demóstenes Dumont explica passo a passo, falando inclusive das medidas de vinagre e sal. Para entrar no clube acesse http://www.clubematizesdobordado.com.br

      Responder
    • Katia Machado

      Gostei imensamente do texto. Me remeteu à minha infância e as experiências com bordado e tingimento com minha tia-avó.

      Responder
    • Roberta Abbud Correia

      Texto muito instrutivo, de grande valor a nossa cultura , obrigada por compartilhar seu conhecimento.

      Responder
      • MUIRA BELEM DE ANDRADE

        Gostei muito, maravilha de texto.
        Tenho experimentado tingir
        o fio ou tecidos de algodão, mas encontrei alguns problemas, a fixação da cor e a dificuldade de conseguir o verde e o azul

        Responder
  3. Ana Maria M. Vian Rodrigues

    Simplesmente fantástico, a magia das cores naturais são fascinante. Parabéns.

    Responder
    • Helem Roxane Silva Oliveira

      Muito bonito os tecidos tingidos com pigmentos naturais. O planeta agradece! Obrigada.

      Responder
    • Ana Lúcia Corrêa de Pádua

      Sou fã do trabalho de vocês

      Responder
    • Soraya Beatriz

      Adorei as dicas
      Amo o trabalhos de vcs
      OBRIGADA

      Responder
  4. Glaucia Leal Fernandes Lo bianco

    Vou experimentar e muito curiosa com o resultado.
    O bordado q vcs realizam, é encantador.
    Uma dúvida???
    Qual a quantidade de água??
    Qual o tempo q o tecido fica no fogo para tingir ???
    E em qual momento joga o sal e o vinagre ????

    Aguado, prq estou muito interessada para tingir meus tecidos.
    Obrigada ❤️

    Responder
    • Grupo Matizes Dumont

      Oi Glaucia, que bom que gostou do texto. As quantidades de vinagre e sal vão variar de acordo com o tanto de tecido para tingir. Saiba mais entrando para o Clube Matizes do Bordado e acessando o módulo MEU INTERIOR, o Demóstenes Dumont explica passo a passo, falando inclusive das medidas de vinagre e sal. Para entrar no clube acesse http://www.clubematizesdobordado.com.br

      Responder
  5. Andréa Luz

    Oiiiii, esse tingimento natural é um curso? Gostaria de saber valores

    Responder
    • Maria Antonia Inacio

      Estou viajando no tempo, tenho 70 anos e não sabia sobre essas coisas, estou amando quero aprender mais sobre isso

      Responder
  6. Miriam Takahashi

    Excelente texto que traz conteúdo interessante e instrutivo. Nunca tinha atentado para estas possibilidades.

    Responder
  7. Alina

    Cada dia me surpreendo,nos meus 76 anos,com a competência e delicadeza com que vcs passam os ensinamentos!
    Muito obrigada!

    Responder
  8. Soraya Beatriz

    Adorei as dicas
    Amo o trabalhos de vcs
    OBRIGADA

    Responder
  9. Yamaly Cortazar Casas

    Obrigada por tudo e conhecimento. Lindo artigo que você escreveu. Parabéns.

    Responder
  10. Terezinha Barroso

    Fiz o tingimento de linho onde bordei a paisagem acima. Ficou muito legal!!

    Responder
  11. Amália Dantas

    Desde que assistimos a Live maravilhosa com Demóstenes, fiz minhas experiências e alguns trabalhos foram bordados nos tecidos tingidos.
    Gratidão por compartilhar e aquarelar nossas vidas.

    Responder
  12. Vilma Helena

    Gostei muito obrigada

    Responder
  13. Joana d’Arc C. Santos

    Ótimo artigo. Me instiga a voltar a experimentar tingir meus tecidos.

    Responder
    • Josy

      Que maravilha esse texto obrigada por compartilhar com nós

      Responder
        • José Carlos

          O processo criativo com pigmentos naturais minerais ,vegetais,e amigas sempre fascinaram e hoje realizo pesquisa com aplicação
          desses materiais minhas criações artísticas. O tema é por demais instigante!

          Responder
        • José Carlos

          O processo criativo com pigmentos naturais minerais ,vegetais,e amigas sempre fascinaram e hoje realizo pesquisa com aplicação
          desses materiais minhas criações artísticas. O tema é por demais instigante!

          Responder
  14. Norma Dias

    Que leitura gostosa com um toque de doçura e de conhecimento …..Amo esses aprendizados ❤️

    Responder

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